sábado, 13 de março de 2010

A I Semana de História - उनेब

A I Semana de História do Departamento de Educação da Universidade do Estado da Bahia (DEDC/UNEB) - Campus II (Alagoinhas) ocorrerá no período de 12 a 16 de abril de 2010. Trata-se de um evento de natureza acadêmica que tem como público alvo os estudantes de graduação e pós-graduação em História e os profissionais da área, especialmente os que atuam na educação básica pública e privada. O conclave tem por objetivos possibilitar a interlocução e as trocas acadêmicas entre os estudantes e profissionais de nossa universidade com os de outras instituições de ensino superior do país. Espera-se, ainda, estreitar os contatos e a integração entre os estudantes de graduação e pós-graduação em História das várias unidades da UNEB e entre estes e os das outras universidades localizadas na Bahia. O encontro discutirá as questões relacionadas ao ofício de historiador (tema da conferência de abertura) e tratará, através de mesas-redondas, de linhas de pesquisa já desenvolvidas pelos docentes e discentes do curso de História do DEDC/UNEB II, tais como História Política, História da Saúde e da Doença, História e Etnia, História e Gênero, História e Literatura e História do Trabalho. Além disso, a Semana de História se constitui num momento importante para que os estudantes bolsistas de Iniciação Científica (IC) e os que estão redigindo seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) possam apresentar e debater os primeiros resultados de seus estudos.

www.educacaocampus2.uneb.br/isemanadehistoria

E Canudos era a Vendéia - Raimundo Nonato Pereira Moreira

E Canudos era a Vendéia
Raimundo Nonato Pereira MoreiraFormato*
16X23cm, 392 páginasISBN 978-85-391-0029-3

E Canudos era a Vendéia... discute os influxos do imaginário da Revolução Francesa no processo de construção da narrativa de Os Sertões. Este livro apresenta cinco momentos principais. Inicialmente, abordam-se aspectos considerados relevantes acerca da vida e da obra de Euclides da Cunha. Em seguida, analisa-se a presença da Revolução Francesa na obra euclidiana, argumentando-se que esse processo se constituiu no conjunto de acontecimentos históricos mais relevante no quadro das referências teóricas do escritor. No terceiro seguimento, discute-se a construção da narrativa euclidiana da Guerra de Canudos, mediante uma hipótese que postula a existência de três momentos desse processo, ou seja: antes do contato de Euclides com o conflito; durante a presença do correspondente na Bahia; e após o desfecho do conflito, materializado nas páginas do livro vingador. No último capítulo, problematiza-se a ontologia discursiva de Os Sertões, recorrendo-se às categorias de historicidade, ficcionalidade e literariedade, presentes na composição da narrativa euclidiana, destacando-se, ainda, as contribuições do romance Quatrevingt-treize, deVictor Hugo, para o consórcio da ciência e da arte intentado por Euclides. Finalmente, reitera-se que a análise da construção da obra evidenciou um processo complexo, no qual o escritor caboclo se valeu tanto de relatos históricos quanto de narrações imaginárias, para comunicar aos futuros historiadores o seu juízo sobre a Guerra de Canudos.

Créditos:
*Professor Adjunto do Curso de Licenciatura em História do Departamento de Educação (DEDC) – Campus II/Alagoinhas da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Doutor em História pela Universidade de Campinas (UNICAMP).

http://www.annablume.com.br/comercio/product_info.php?products_id=1320&PHPSESSID=33ef22db073aff84afd6e83d14c10099

Este produto está em nosso catálogo desde quarta 03 março, 2010.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Rosas do cangaço

05/02/2010
Rosas do cangaço
João de Sousa Lima lança livro sobre Maria Bonita e critica o descaso com a preservação da memória deste episódio histórico.
Adriano Belisário
Andarilho do sertão, João de Sousa Lima já colheu inúmeras histórias sobre o cangaço em seus 15 anos de pesquisa sobre o tema. Focando nos depoimentos orais, o historiador entrevistou moradores da região que conviveram de perto com personagens míticos do banditismo nordestino, como Lampião e Maria Bonita, tema de seu último livro.Recém-lançada, a obra ‘Maria Bonita - Diferentes contextos que envolvem a vida da Rainha do Cangaço’ reúne textos de João de Sousa e outros autores, que trazem fatos inéditos e análises sociológicas e linguísticas sobre o cangaço. Um dos objetivos é desfazer alguns dos equívocos que cercam a imagem de Virgulino Ferreira e sua esposa, como a história sobre um campo de futebol que teria sido construído por Lampião no Raso da Catarina (BA). “Foi um historiador que encontrou um campo de pouso feito pelo Petrobras nos anos 60 para exploração de petróleo e disse que Lampião jogava bola lá sem nenhum fundamento”, explica.Apesar de Maria Bonita atrair os holofotes, João de Sousa também pesquisa sobre outras rosas do cangaço. Não foram poucas as mulheres que se entregaram à vida nômade no sertão e mostraram que nem só de bala, sangue e poeira foi feita esta história. É o caso de Durvinha, esposa de Virgínio, um dos mais belos cangaceiros. “Depois que ele faleceu, ninguém sabia mais o que ela tinha feito. Saí em busca e a encontrei vivendo com Moreno em Minas Gerais. Ele era um companheiro leal de Virgínio e assumiu o bando de cangaceiros e a esposa do chefe após sua morte. Durvinha morreu apaixonada por Virgínio e Moreno não achava ruim, pois também o admirava”, relata João de Sousa.Se Virgínio destacava-se por sua beleza entre os homens, o posto de Miss Cangaço poderia ir para Lídia Pereira de Souza, descrita como a mais bonita dentre as mulheres do sertão naquela época. Ao conhecer um irmão de Lídia, ainda vivo, João de Sousa chegou perto de revelar ao mundo o rosto da mais bela cangaceira. “Ele me deu um baú que poderia ter fotos dela, mas estava tudo carcomido por cupins. Chegamos tardes demais”, lamenta o historiador, que irá transferir todo acervo de sua pesquisa sobre o assunto para o Museu Regional do Sertão, a ser inaugurado por volta de 2012 na cidade de Paulo Afonso (BA). Enquanto o Museu não sai, o historiador filma um curta-metragem acerca do assunto e organiza este ano o II Seminário Internacional sobre Maria Bonita, uma espécie de preparativo para a terceira edição, que ocorre em 2011, centenário do nascimento de Maria Bonita. Porém, sem um grande reconhecimento público da importância de preservar a história do cangaço, esta conservação é feita através de iniciativas isoladas e limitadas, como se vê no caso da fotografia de Lídia Pereira. “Se tivessem mais pessoas envolvidas nisto, a história do Brasil ganharia muito mais”, aposta João de Sousa.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

II Seminário Internacional do Centenário de Maria Bonita - 8 a 10/março, em Paulo Afonso -

20/01/2010
CANGAÇO EM PAUTACampus VIII da UNEB realiza II Seminário Internacional do Centenário de Maria Bonita - Evento, aberto ao público externo, tematiza diferentes contextos da biografia da companheira do cangaceiro Lampião - De 8 a 10/março, em Paulo Afonso - Inscrições abertas (gratuitas)
O Campus VIII da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), em Paulo Afonso, vai ser palco de mais uma homenagem à cangaceira baiana Maria Gomes de Oliveira, entre os dias 8 e 10 de março.Durante esse período, o Departamento de Educação (DEDC) do campus, em parceria com a Prefeitura Municipal de Paulo Afonso, vai realizar o II Seminário Internacional do Centenário de Maria Bonita, com o tema Diferentes contextos que envolveram a vida da rainha do cangaço.A iniciativa, gratuita e aberta ao publico externo, está com inscrições abertas até o primeiro dia do evento no Núcleo de Estudos em Comunidades e Povos Tradicionais e Ações Socioambientais (Nectas) da unidade. O diretor do DEDC, Juracy Marques, destaca que o evento vai debater a história de Maria Bonita, a partir da análise da conjuntura política e econômica da época, incluindo o seu convívio familiar.“O papel da UNEB é valorizar uma das mais importantes filhas de Paulo Afonso, e estimular as discussões sobre o cangaço, que é um tema que tem despertado interesse em diversas partes do mundo”, observa Juracy. A programação do evento prevê a realização de mesas-redondas, mostras de filmes e lançamento de livros, reservando a participação de lideranças políticas e militares, descendentes de cangaceiros, escritores e pesquisadores do tema. Já confirmaram presença Eribaldo de Oliveira e Adelmo Gomes (parentes de Maria Bonita), Teófilo Pires (ex-soldado de volante), Neli Conceição e João Souto, filhos do casal de cangaceiros Moreno e Durvinha.A ação, que tem apoio da Reitoria e da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da UNEB, dá continuidade às comemorações - iniciadas em 2009 com a primeira edição do seminário - do centenário de nascimento da companheira de Lampião, a ser celebrado em março de 2011.Rainha do CangaçoMaria Gomes de Oliveira, a Maria Bonita, foi a primeira mulher a se destacar no cenário do cangaço. Ela introduziu vários costumes entre os cangaceiros, que até então não permitiam mulheres no grupo.
"Maria Bonita foi na época do cangaço uma jovem que quebrou os padrões de um Sertão ainda resguardado quanto aos reais valores da mulher. Hoje ela é simplesmente parte da história, um capítulo dos acontecimentos que marcaram o nosso Nordeste brasileiro", destaca João Lima, um dos maiores pesquisadores sobre a vida da cangaceira e representante da prefeitura local na coordenação da segunda edição do seminário.
Nascida em 8 de março de 1911, em uma fazenda na Malhada da Caiçara, em Paulo Afonso, de acordo com pesquisadores, Maria Bonita casou-se aos 15 anos com um sapateiro, com quem vivia brigando. Durante uma das separações de seu marido, ela conheceu Lampião e apaixonou-se. O rei do cangaço, nessa época, tinha quase 33 anos e Maria, pouco mais de 20.
Maria Bonita entrou para o bando ao final de 1929 e tornou-se musa e rainha do cangaço, ocupando-se, entre outras coisas, com a tarefa de costurar a indumentária dos cangaceiros.
Lampião arregimentou 47 homens e mulheres de várias ramificações familiares apenas em Paulo Afonso. Maria Bonita conviveu durante nove anos com Lampião e teve uma filha, Expedita. Como seguidora do bando, foi ferida apenas uma vez.
E foi no dia 28 de julho de 1938, na fazenda Angicos, em Sergipe, durante um ataque feito por uma volante ao bando, que um dos casais mais famosos do país foi assassinado, transformando suas vidas em um marco da história nordestina.
Informações: DEDC/Campus VIII - Tel.: .

[Texto: Ascom/UNEB, com informações do DEDC/Campus VIII. Imagem: Divulgação] vs/ma

domingo, 31 de janeiro de 2010

Semana Pedagógica tema: “Africanear – Raízes e Faces da Educação em Alagoinhas”

A Semana Pedagógica 2010, promovida pela Secretaria de Educação de Alagoinhas – SEDUC terá início na próxima quarta-feira, dia 03 de fevereiro, no Centro de Cultura de Alagoinhas. No dia da abertura do evento o Prefeito Paulo Cezar estará presente, dando início às atividades. Com o tema “Africanear – Raízes e Faces da Educação em Alagoinhas”, a Semana será realizada até o dia 06, das 8h30 às 17h. Durante a cerimônia do dia 03, estarão também presentes educadores de referência em todo território baiano, que ministrarão palestras durante a Semana. Profissionais do humor darão um toque especial à abertura do evento, possibilitando momentos de entretenimento entre os participantes. Será apresentado durante a cerimônia, o Projeto de Ampliação do Ensino fundamental para 9 anos, que será discutido pela Secretária de Educação, Ana Sueli Pinho, a Diretora Pedagógica da SEDUC, Cristiana Ferreira, a Coordenadora do Programa Ampliar em Alagoinhas, Cristiane Mendes e a Presidente do Conselho Municipal de Educação, Myrceia Actis.
A programação da Semana Pedagógica reserva espaço para dinâmicas e discussões de grupo, proporcionando aos professores uma vasta programação educativa. A Secretária Ana Sueli, garante que as atividades que serão trabalhadas durante a Semana Pedagógica, permitem uma reflexão acentuada ao educador, quanto ao seu papel de agentes transformador e da sua responsabilidade na formação da sociedade. Durante o primeiro ano da gestão Um Novo Tempo, a SEDUC vem mostrando aos alagoinhenses o seu compromisso socioeducacional, através de programas como o Letrar, parceria com o Ministério da Educação (MEC) voltado para a superação do analfabetismo e a inclusão de jovens e adultos que não tiveram acesso à escola, residentes das zonas urbana e rural entre outros. Ainda no dia da abertura da Semana Pedagógica, no período da tarde, haverá conferências com o tema “Educar para diversidade – A Cultura Afro-brasileira na Educação”, com os professores palestrantes Vanda Machado e Douglas Verrangia Corrêa.


Fonte: ACOM - Assesoria de Comunicação
Publicado por:ACOM

sábado, 30 de janeiro de 2010

Semana Pedagógica tema: Africanear – Raízes e Faces da Educação em Alagoinhas”

A Semana Pedagógica 2010, promovida pela Secretaria de Educação de Alagoinhas – SEDUC terá início na próxima quarta-feira, dia 03 de fevereiro, no Centro de Cultura de Alagoinhas. No dia da abertura do evento o Prefeito Paulo Cezar estará presente, dando início às atividades. Com o tema “Africanear – Raízes e Faces da Educação em Alagoinhas”, a Semana será realizada até o dia 06, das 8h30 às 17h. Durante a cerimônia do dia 03, estarão também presentes educadores de referência em todo território baiano, que ministrarão palestras durante a Semana. Profissionais do humor darão um toque especial à abertura do evento, possibilitando momentos de entretenimento entre os participantes. Será apresentado durante a cerimônia, o Projeto de Ampliação do Ensino fundamental para 9 anos, que será discutido pela Secretária de Educação, Ana Sueli Pinho, a Diretora Pedagógica da SEDUC, Cristiana Ferreira, a Coordenadora do Programa Ampliar em Alagoinhas, Cristiane Mendes e a Presidente do Conselho Municipal de Educação, Myrceia Actis.
A programação da Semana Pedagógica reserva espaço para dinâmicas e discussões de grupo, proporcionando aos professores uma vasta programação educativa. A Secretária Ana Sueli, garante que as atividades que serão trabalhadas durante a Semana Pedagógica, permitem uma reflexão acentuada ao educador, quanto ao seu papel de agentes transformador e da sua responsabilidade na formação da sociedade.Durante o primeiro ano da gestão Um Novo Tempo, a SEDUC vem mostrando aos alagoinhenses o seu compromisso socioeducacional, através de programas como o Letrar, parceria com o Ministério da Educação (MEC) voltado para a superação do analfabetismo e a inclusão de jovens e adultos que não tiveram acesso à escola, residentes das zonas urbana e rural entre outros. Ainda no dia da abertura da Semana Pedagógica, no período da tarde, haverá conferências com o tema “Educar para diversidade – A Cultura Afro-brasileira na Educação”, com os professores palestrantes Vanda Machado e Douglas Verrangia Corrêa.

Fonte: ACOM - Assesoria de Comunicação
Publicado por:ACOM